Aeroporto de Brasília registra queda superior a 90% das operações

Terminal opera agora um média diária de 21 voos para destinos domésticos

O Aeroporto de Brasília está recebendo uma média de 21 pousos e decolagens diários neste mês de abril. A redução abrupta na movimentação é resultado das medidas de restrição à locomoção e viagens implementadas para o enfrentamento da pandemia de COVID-19. As iniciativas reduziram a demanda por transporte aéreo, impactando o mercado global de aviação. Em razão da crise, o terminal, que tem capacidade para operar um voo a cada 56 segundos, receberá agora ao longo de um dia inteiro, o total de voos que teria condições para receber em menos de 30 minutos. O aeroporto movimentava em média, 380 voos diários. As 21 operações remanescentes configuram uma redução de mais de 90% no fluxo do terceiro maior aeroporto do país em movimentação de passageiros. Os voos que continuarão a operar realizam apenas trechos domésticos. O terminal de Brasília é o centro de conexão do país, ligando a capital do país a 43 destinos domésticos e nove internacionais. Com a brusca redução, o aeroporto tem oferta de voos para apenas 16 destinos, para as regiões Sudeste, Nordeste e Norte do Brasil. A acentuada queda na demanda por transporte aéreo de passageiros também resultou no fechamento de parte de uma das salas de embarque. A ala cuja operação está suspensa comporta os portões de 1 a 14. A concessionária Inframerica ainda estuda a suspensão das operações de uma das pistas de pousos e decolagens. A medida tem por objetivo otimizar a utilização da infraestrutura aeroportuária durante o período de pandemia e mitigar os efeitos econômicos da crise. Com isso, muitas lojas do terminal brasiliense encontram-se fechadas temporariamente, mas ainda é possível encontrar serviços essenciais como farmácia e lanchonetes, principalmente nas salas de embarque. A aviação civil foi o primeiro setor a sentir os efeitos da crise provocada pela pandemia. O impacto foi enorme na indústria. O setor irá se recuperar, mas poderá ser um dos últimos a sair da crise.

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