Pauta está centrada em estratégias do setor para redução das emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa
Uma delegação brasileira integrada por membros do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, está em Montreal, no Canadá, para participar da 39ª Assembleia da Organização Internacional de Aviação Civil (OACI). O evento tem programação até o próximo dia 7 de outubro e reúne representantes de 191 países com o objetivo de traçar estratégias para reduzir as emissões de CO₂ provenientes da aviação, gás que é um dos principais causadores do efeito estufa. Isso inclui a criação de um novo padrão de certificação de aeronaves, o uso da tecnologia para otimização da trajetória de voos e a melhoria da eficiência do combustível de aviação. O setor é responsável atualmente por mais de 2% do total das emissões. A Secretaria de Aviação Civil vinculada ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, vai apresentar cinco documentos para contribuir com a discussão de grandes temas da aviação, debatidos em sessões de trabalho com o objetivo de aprimorar normas e procedimentos para o setor no mundo. Os temas estão ligados a áreas como planejamento, facilitação do transporte aéreo, avaliação dos serviços aeroportuários e drones. As mesas redondas e apresentação da experiência de cada país ajudam os membros da ICAO na aplicação das Normas e Metodologias Recomendadas pela Organização, conhecida por SARPs (Standards and Recommended Practices), que balizam a atuação das autoridades de aviação civil em todo o mundo. Para contribuir na redução das emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa, a Secretaria de Aviação Civil publicou em julho deste ano, a segunda edição do Plano de Ação para Redução das Emissões de Gases de Efeito Estufa da Aviação Civil Brasileira. O documento apresenta uma série de ações que são e serão adotadas pelo Brasil, que contribuirão para o desenvolvimento do setor com o menor impacto ao meio ambiente. O plano sugere, entre outras medidas, o desenvolvimento tecnológico de aeronaves, como melhorias aerodinâmicas, eficiência de motores e uso de materiais mais leves. Ressalta ainda ações de pesquisa e desenvolvimento para a criação de uma cadeia produtiva de biocombustível de aviação no Brasil. Mais informações no portal www.aviacao.gov.br.