Brasil, Colômbia e Peru farão treinamento conjunto de combate a tráfego ilícito

Exercício multinacional simula interceptação de avião desconhecido que passa pelo espaço aéreo dos três países

Um tráfego aéreo desconhecido é observado nos radares brasileiros sobrevoando a região amazônica. Um caça A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira intercepta esse tráfego e o acompanha até a fronteira com a Colômbia. A partir daí, as autoridades de defesa aérea colombianas assumem a abordagem e acompanham a aeronave suspeita até a fronteira com o Peru. Nesse momento, a Força Aérea Peruana faz a última interceptação e obriga o piloto a pousar.Na vida real, dificilmente uma aeronave ilícita circularia por três países, porque o primeiro deles executa as medidas de defesa aérea para deter o tráfego suspeito. No entanto, essa situação hipotética acontecerá durante o treinamento entre Brasil, Colômbia e Peru, no exercício multinacional Amazonas I, de 19 a 23 de junho. Trata-se de um exercício no qual um alvo simulado atravessa o espaço aéreo dos países participantes e será interceptado por aviões de combate e plataformas de monitoramento. A coordenação entre as três nações é o foco do treinamento, o qual envolverá cerca de 200 militares. A FAB empregará as aeronaves C-98A, SC-105, H-60, A-29 (interceptador), C-105, além de meios de detecção e comunicação. O destaque vai para o E-99, aeronave da FAB que realizará vigilância e controle aéreo durante o exercício. A Força Aérea Peruana disporá dos seguintes meios aéreos: A-37 e KT-1P, como interceptadores; C-26B (aeronave chamada “de seguimiento”, que sobrevoa o alvo em preparação à chegada do caça), TC-690B e DHC6/PC-6, que serão o “alvo”; DHC-6-400 e C-27J (transporte) e os seguintes para emprego na busca e salvamento: Bell 212/ Bell 412/ MI-171. A Força Aérea da Colômbia usará o SR-560 como alvo, A-29 como interceptador, King-350, C-295, C-212/208 para transporte de pessoal e um UH-60. Em caso de acidente ou incidente aeronáutico, cada país atuará na Busca e Salvamento dentro de seu território. Mais informações no portal www.fab.mil.br. Foto: CECOMSAER

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